O céu ...a tarde que morria,
Avermelhado pelo sol já baixo.
E eu com os olhos molhados pelo pranto,
Recebi dela seu ultimo abraço
Aquele abraço foi o mensageiro,
Da boca...que não pode dizer a frase,
Triste, chorando sem consolo,
Na solidão beijei a sua face.
Lembro-me ainda de seus cabelos negros.
Seus braços me apertando fortemente,
Seus olhos me fitando com o ultimo fio de vida,
E se fechando para sempre.
Em soluços, com a alma em pedaços,
Senti seus braços que de mim se desprendia...
Gritei seu nome com esperanças...
Mas.... só o eco respondia.
E hoje quando o sol no poente.
Vai sumindo passo a passo,
Fere minha alma, de angustia infinita.
Me fazendo recordar....o seu ultimo abraço.
Escrito por Nair Bianchini==dia=27=06=1958=======
Postada em =17=08=2014=====
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